Faissal cobra Energisa apresenta projeto que garante medidor bidirecional de energia solar

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“É uma empresa que não respeita os poderes Executivo e Legislativo”, diz deputado

Por Redação

O deputado estadual Faissal Calil (PV) cobrou, em discurso durante a sessão plenária de quarta-feira (5) no Poder Legislativo, a autarquia Energisa por atuar de forma “desrespeitosa” no corte de  energia elétrica dos consumidores mato-grossenses, durante o período de quarentena de combate à Covid-19.

“Desrespeitosa. É assim que qualificamos a Energisa em nosso estado. Apresentamos o Projeto de Lei  Nº 84/2020, que foi aprovado pela ALMT, proibindo o corte de energia elétrica durante o período da pandemia. Porém, no início deste mês, já voltaram a cortar sob a alegação de que a ANEEL [Agência Nacional de Energia Elétrica] autorizou. É uma empresa que não respeita os poderes Executivo e Legislativo. E pior, não respeita os consumidores no geral, que são os que realmente geram lucro para ela”, destacou o deputado na tribuna.

Faissal  ainda lembroou do prazo que a empresa pede para trocar o medidor convencional aos consumidores.

“Como se não bastasse, quando falamos em energia solar, a Energisa está demorando mais de dois meses para trocar o medidor convencional pelo bidirecional, recebendo nesse período gratuitamente a energia fotovoltaica [solar] produzida pelo consumidor, sem qualquer compensação”, completou.

Na sessão plenária de quinta-feira (6),  o seu  projeto, que  regulamenta a vistoria substituição de medidores  bidirecionais de consumo e geração de energia elétrica e solar nas unidades de consumo de Mato Grosso, foi aprovado na primeira votação pelos deputados e agora segue em tramitação na Casa de Leis.

“O presente projeto tem a finalidade de garantir os direitos dos  consumidores  que estão sendo obrigados a aguardar período superior ao estabelecido nas normas  regulamentadoras  da prestação de serviço de fornecimento  de energia elétrica.  Assim,  estipula prazo de vistoria e instalação de medidor bidirecional para aqueles consumidores que aderirem à energia solar”,  justificou o parlamentar.

(Com Assessoria)