Pesquisa indica que cuiabanos querem plebiscito e desconfiam de interesses

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Maioria dos entrevistados em pesquisa apoia a realização do plebiscito para votar se querem VLT ou BRT

DA REDAÇÃO

Pesquisa realizada pela Percent Consultoria, realizada entre os dias 22 e 24 de fevereiro, em Cuiabá e Várzea Grande, aponta que a população deseja ser consultada quanto à troca de modal, VLT por BRT e indica desconfiança dos cidadãos quanto a possibilidade da substituição de modal servir para favorecer grupo empresarial.

A Percent ouviu 408 cuiabanos e 192 várzea-grandenses. Desse total 88% afirmaram que um plebiscito deveria ser realizado para que a população possa demonstrar qual transporte prefere.

Chama atenção na pesquisa o fato de 54,3% dos entrevistados acreditarem que possa existir interesse político e intuito de beneficiar empresários do setor de transporte nessa troca de modal.

Apenas 16,9% dos cidadãos confiam que a substituição do VLT pelo BRT irá reduzir gastos.

7,8% responderam que o interesse é a conclusão das obras em menos tempo; 6,6% que seria um transporte mais viável; 4,7% acredita que o governo está visando o melhor para a população, enquanto 2,8% acha que é só para mostrar trabalho; 2,5% acredita na mudança; 1,9% acha que é desperdício de dinheiro público; 1,1% respondeu que o BRT tem mais chances de ser concluído e outros 1,1% ressaltou corrupção.

Só 0,3% acreditam numa briga pessoal entre o governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito Emanuel Pinheiro.

De tal modo, a pesquisa expõe que 46,3% dos entrevistados apoiam o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) quanto à realização do plebiscito e conclusão do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), como meio de transporte mais ideal para as duas cidades.

Outro dado que chama atenção é o fato de 69% dos pesquisados acreditarem que o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), deveria juntar forças com Emanuel pela luta a favor do VLT.

Questionados sobre a possibilidade de o Governo de MT implantar o Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), independente do resultado do plebiscito, os cidadãos ficaram mais divididos.

44% dos ouvidos afirmaram que “não concordariam de jeito nenhum com a troca”, porém, outros 42% responderam que “concordariam com a decisão”. 14% disseram que “Não vai concordar, nem discordar”.