Por Leonardo Heitor
O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, condenou a três meses, em regime aberto, Alda Campos, de 40 anos, por lesão corporal. Ela mordeu o seio da amiga, durante uma briga. Segundo a decisão publicada nesta terça-feira (6), no Diário de Justiça, a acusada estaria alcoolizada na ocasião.
Juiz Jorge Luiz Tadeu
Alda Campos entrou na residência de Luzdaiara Souza Silva e Thaynara Martins Magalhães, para agredir Vitória, filha da acusada. Ao tentar separar a confusão, Luzdaiara foi mordida no seio esquerdo. De acordo com relatos, a agressora estava alcoolizada e drogada.
Na sequência, Alda pegou uma faca e tentou agredir Luzdaiara, mas foi desarmada. Então, a acusada pegou pedras e tentou acertar Thaynara, que estava grávida, mas correu para não ser atingida. Ela chegou a ameaçar a gestante, afirmando que “arrancaria a criança com uma faca e que o bebê não era para nascer”.
De acordo com relatos, policiais compareceram ao endereço e foram insultados por Alda Campos. Ela resistiu a prisão e durante o trajeto até a delegacia, dentro da viatura, e no período em que era confeccionado o boletim de ocorrência, insultou e desacatou os agentes.
“Eu peço desculpas se eu xinguei os policiais, porque realmente eu não lembro nem da mordida do peito da Luzdaiara. Não lembro, porque eu tinha amizade com ela. Tinha bebido bastante, agora se eu xinguei os policiais eu não lembro. Mordi realmente o peito dela, porque ela que me mostrou. Não lembro que xinguei os policiais, não lembro. Pode ser que xinguei, porque nervosa assim, talvez eu xinguei porque eu não lembro mesmo”, afirmou Alda, em juízo.
O magistrado absolveu Alda das acusações de desacato, ameaça e resistência, por insuficiência de provas. No entanto, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues condenou a acusada pela lesão corporal, a três meses de prisão, pena mínima para a acusação, por conta da confissão espontânea. Ela cumprirá a pena em regime aberto.
