Mendes cita celeuma da União e quer vacina em MT “o quanto antes”

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Governador visitou o Instituto Butantan e manifestou a intenção de adquirir a CoronaVac

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que procurou o Instituto Butantan, para conhecer o CoronaVac, por ter pressa para que haja a vacinação contra o novo coronavírus em Mato Grosso.

Segundo ele, ainda há uma “celeuma” por parte do Governo Federal na aquisição do imunizante pelos laboratórios internacionais. Por conta disse, o democrata foi a São Paulo, nesta semana, para demonstrar interesse na compra do imunizante.

“Eu acredito que o Governo Federal vai cumprir a sua parte de coordenar o Plano Nacional de Vacinação. Porém, como existe essa celeuma de ‘vai-não-vai’, tomei a iniciativa de entender como será”, afirmou.

“Nós queremos a vacina o quanto antes. Se a do Governo Federal propor para chegar em fevereiro ou março e nós tivermos a oportunidade de termos uma vacina em janeiro, queremos antecipar e colocar à disposição da população”, acrescentou.

O chefe do Executivo disse que pretende adquirir inicialmente 500 mil doses do imunizante. As pessoas prioritárias serão idosos, profissionais de saúde e grupos de risco.

 

“Não é para imunizar todo mundo. É para, inicialmente, termos acesso mais rápido, já que na quarta-feira, quando conversamos com o ministro Eduardo Pazuello [ministro da Saúde], ele disse que receberia 15 milhões de doses em janeiro, mas que a Anvisa demoraria 60 dias para aprovar”, explicou.

O chefe do Executivo disse que pretende adquirir inicialmente 500 mil doses do imunizante. As pessoas prioritárias serão idosos, profissionais de saúde e grupos de risco.

“Não é para imunizar todo mundo. É para, inicialmente, termos acesso mais rápido, já que na quarta-feira, quando conversamos com o ministro Eduardo Pazuello [ministro da Saúde], ele disse que receberia 15 milhões de doses em janeiro, mas que a Anvisa demoraria 60 dias para aprovar”, explicou.

“Celeuma”

O presidente Jair Bolsonaro trava uma “briga” com o governador de São Paulo João Dória (PSDB) por conta de um imunizante contra a Covid-19.

O governo federal investe em uma vacina em desenvolvimento pela Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca. Doria, por sua vez, defende a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela empresa chinesa Sinovac.

O Butantan já deu início na semana passada à produção da vacina. O imunizante ainda está em fase de testes e precisa da aprovação e registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que possa ser usada no Brasil.

POR MÍDIA NEWS