Empresário procura a polícia para denunciar depósito de R$ 99,7 mi na sua conta

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Homem acredita que depósito pode estar ligado com o caso do hacker, que foi preso em Lucas do Rio Verde

Por REPÓRTERMT

Um empresário, de 38 anos, que é morador de Sorriso procurou a delegacia de Polícia Civil para denunciar um depósito R$ 99,7 milhões em sua conta bancária, na última quarta-feira. Ele afirmou aos policiais que possui alguns investidores interessados na compra e venda de grãos.

Um deles teria feito contato por telefone e que as negociações ficaram na média de R$ 5 a 30 milhões. Ao fechar o acordo comercial e passar o número da conta da empresa dele constatou que havia recebido o valor milionário.

Consta ainda no documento policial que ao notar o valor exorbitante na conta, entrou em contato com o negociador. Ele alegou que a transferência havia sido feita erroneamente e pediu para ele devolvesse  R$ 30 milhões para outra conta bancária.

O empresário afirmou ainda no boletim de ocorrência que realizou essa e outras operações com os fornecedores para antecipar as compras de produtos e em conta particulares de pessoas antecipando a comissão dos produtos.

Após isso, teve sua conta bloqueada e chegou ir até sua agência para tentar resolver o problema, mas não conseguiu. Por conta disso, disse acreditar  que o depósito milionário em sua conta pode estar ligado com o caso do hacker, que foi preso em Lucas do Rio Verde que foi preso tentando  movimentar cerca de R$ 30 milhões, no Banco do Brasil.

Conforme Só Notícias já informou, após ser ouvido e pagar fiança de R$ 5,2 mil, foi liberado. No entanto, segundo o delegado da Polícia Civil, Marcelo Carvalho, ele continuará sendo investigado por envolvimento com hackers que desviaram R$ 400 milhões da agência do Banco do Brasil, em Brasília.“Teoricamente ele entrou na receptação do dinheiro. Agora, estamos investigando o envolvimento dele com a quadrilha. Quando é crime com pena até quatro anos, a fiança pode ser estipulada pela autoridade policial. No entanto, é agora que a investigação fica ainda mais forte. Ninguém sabe quem faz parte da quadrilha já que são hackers”, explicou Carvalho.