Amam vai processar sindicalista que chamou Judiciário de “porco”

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O presidente da Amam, juiz Tiago Abreu, chamou a fala da líder do Sintep de “linguajar grotesco”.

Por Ponto na Curva 

A Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam) afirmou que vai entrar com ações judiciais, nas esferas cível e criminal, contra a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) de Sinop, Maria Aparecida Lopes Moreira, que alegou que a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso foi “comprada” e chamou o Poder Judiciário de “porco”.

A indignação da sindicalista se deu por conta da determinação do TJ do último dia 30, que fixou o prazo de 72 horas para os professores estaduais voltarem às salas de aulas, sob pena de multa diária no valor de R$ 30 mil.

O presidente da Amam, juiz Tiago Abreu, chamou a fala da líder do Sintep de “linguajar grotesco”.

“Entendemos que uma pessoa em posição de liderança não deva, jamais, fazer acusações tão sérias como a de venda de sentença e parcialidade sem apresentar provas. Por isso, medidas já estão sendo tomadas pela associação, que atua na defesa da magistratura, para garantir a reparação dos danos causados”, afirmou.

VEJA A ANOTA ABAIXO NA ÍNTEGRA:

A Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM) irá ingressar com as medidas judiciais cabíveis, nas esferas cível e criminal, para apurar e responsabilizar a presidente municipal do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Sinop, Maria Aparecida Lopes Moreira que, em um áudio veiculado pela imprensa, acusa um integrante da magistratura, além de ofender a honra de todo o Poder Judiciário.

O presidente da entidade, juiz Tiago Abreu, repudia as afirmações feitas pela dirigente do Sindicato e considera grave o fato de a sindicalista ofender a honra de magistrados, sem apresentar fatos que comprovem tais acusações. “Somos defensores da liberdade de expressão. Contudo, discursos meramente difamatórios não podem ser aceitos sob esse pretexto. No estado democrático de Direito se pode muito, mas não tudo”, diz o presidente da Associação dos Magistrados.

Ele também lamenta que um dirigente sindical, que representa professores, utilize de um linguajar tão grosseiro para manifestar suas opiniões.

“Entendemos que uma pessoa em posição de liderança não deva, jamais, fazer acusações tão sérias como a de venda de sentença e parcialidade sem apresentar provas. Por isso, medidas já estão sendo tomadas pela associação, que atua na defesa da magistratura, para garantir a reparação dos danos causados”, afirma.